Depois do Hype: Stray (jogo)
Às vezes a gente compra um jogo mas tem que esperar muito pra poder jogar e, no meu caso, foi o que aconteceu com Stray, uma das grandes sensações de 2022. O game chama atenção por conter tudo o que gosto: gatos, cenários cyberpunks, mistério e uma história rica que vai se revelando aos poucos:
Perdido, sozinho e separado da família, um gato de rua deve desvendar um antigo mistério para escapar de uma cidade há muito esquecida. (…) Veja o mundo pelos olhos de um gato e interaja com o ambiente de forma lúdica. Seja furtivo, ágil, bobo e às vezes o mais irritante possível com os estranhos habitantes deste mundo misterioso.
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Nascido e criado ao ar livre com seus irmãos, nosso protagonista/jogador é um gatinho laranja sem nome. Logo no começo, é possível explorar um pouco o seu ambiente natural, que parece ser as redondezas de uma fábrica (existem diversos canos pelo local) mas que, já foi reivindicada pela natureza, com muitas árvores crescendo livremente.
Nessa parte do jogo, que serve como um tutorial, aprendemos os controles básicos como pular, arranhar e miar.
Durante um passeio com seus irmãos, nosso gatinho escorrega por uma parede e acaba caindo em um ambiente fechado, uma espécie de esgoto. Logo que se levanta, ele manca um pouco, mas assim como os gatos do mundo real, ele logo se recupera e volta a andar e pular normalmente. É nessa hora que a aventura começa de verdade! Sozinho e assustado, o gatinho precisa correr de criaturas chamadas Zurks que rapidamente podem consumir suas nove vidas.
A partir daí, o jogador deverá enfrentar diversos desafios e quebra-cabeças para avançar no jogo, como entrar em baldes que se movem por cordas, derrubar latas de tinta, operar máquinas de venda automática e arranhar objetos. Também é possível miar, dormir e se aninhar com alguns NPCs.
Mas o que realmente chama atenção, é que começam a surgir pistas e um caminho se revela a partir de instruções.
Seguindo as instruções, o gatinho mergulha cada vez mais fundo na chamada Cidade Murada e começa a encontrar robôs dispostos a ajudá-lo e robôs dispostos a caçá-lo em um ritmo que varia do frenético à calmaria. Um dos robôs que vai ajudar nessa jornada é um drone chamado B-12 que, além de fazer companhia por quase todo o jogo, permite abrir portas, ler instruções e também equipar uma mochila capaz de coletar itens.
Ao longo do caminho, o gato faz amizade com um pequeno drone voador, conhecido apenas como B-12. Com a ajuda desse novo companheiro, a dupla deve encontrar uma saída.
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B-12
Ao encontrar B-12, ele conta que era assistente de um cientista, mas que boa parte de sua memória está corrompida e precisa de tempo para ser recuperada, sendo possível ir recuperando os pontos principais dela ao se mover pelos cenários. B-12 também promete que irá ajudá-lo a voltar para a superfície.
Com a ajuda de B-12, é possível se comunicar com alguns robôs do jogo, que orientam o gatinho a encontrar os Outsiders, robôs que acreditam que é possível abrir as portas da Cidade Murada e ver o mundo lá fora. Nesse momento, o Guardião revela a localização de um dos Outsiders (são 4 no total): Momo.
Outsiders ou Extramuros
Momo revela que os Outsiders são desacreditados e que seus três companheiros estão desaparecidos, mas que é possível entrar nos apartamentos deles e procurar por pistas.
Conforme se avança no jogo, é preciso cumprir alguns objetivos, como instalar um transistor capaz de estabelecer a comunicação com os outros Outsiders, uma bateria atômica e vencer os Zurks com uma arma chamada Defluxor.
A propósito, os Zurks parecem ser um tipo de bactéria desenvolvida pelos humanos para destruir o lixo que era gerado na Cidade Murada, mas acabaram por crescer demais e devorar tudo que estivesse ao alcance, se tornando uma verdadeira praga.
Eu não quero estragar a experiência de ninguém com o jogo Stray e nem fazer um walkthrough, mas aqui está um pequeno spoiler do que acontece mais pra frente. (Dá pra notar quem é a inspiração desse Doc?!)
Ao andar pela cidade, nos deparamos com ruas coloridas de neon, robôs e becos escuros, criando uma atmosfera bastante imersiva.
Side Quests e Extras do jogo Stray
Além da história principal, Stray é repleto de side quests que ajudam a mergulhar em sua história e desbloquear conquistas. Uma das mais interessantes é a de coletar partituras para que o Robô Morusque as toque enquanto o gatinho fica por perto admirando… Ou deitado ao seu lado:
Além disso, o gatinho também consegue fazer muitas coisas fofas durantes o jogo, como se esfregar nas pernas de alguns robôs (que fazem surgir um coração em suas telas), tirar uma soneca em locais diferentes (como no peito de um dos robôs), se esconder em caixas e prender uma sacola de papel na cabeça (que cai depois de alguns segundos).
Fantasma ou Bug?
Existe uma cena curiosa no jogo em que, ao nos dirigirmos para a casa de um dos Outsiders, aparece esse ser incompleto na rua. Ainda não ficou claro se ele é algum tipo de fantasma ou bug do jogo, mas é possível vê-lo em 360º.
Stray – Fantasma | Créditos: Cintia Pudim
O final (?!)
Como escrevi ali em cima, não quero estragar a experiência de ninguém com Stray, mas queria deixar registrado que o final nos brinda com possibilidades para um segundo jogo, que tanto pode ser uma sequência quanto um prólogo para explorar melhor a história, afinal, até aqui, não sabemos exatamente o que aconteceu com a humanidade ou se ainda existem outros humanos por aí, o que sabemos é apenas o que se passou nessa Cidade Murada.
Jogo Stray: Disponibilidade
Disponível para: PC (Windows), PlayStation 4 e 5, Xbox One e Series X/S.
Jogabilidade: single player.
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